Postado em 30/04/2013
Imprevisto ocorreu por volta das 19:00h, impedindo o tráfego de centenas de veículos. A Pista só foi liberada quase 03 horas depois.
Um imprevisto gerou um enorme transtorno na MA-230, na noite dessa segunda-feira, 29, entre os municípios de Chapadinha e Anapurus.
Uma carreta “patinou” na pista molhada, vindo a ficar no meio da via, impossibilitando o tráfego em ambos os sentidos. O veículo vinha do Rio Grande do Norte, com destino ao estado do Pará, levando consigo quase 32 toneladas de cimento.
Segundo o motorista que não quis se identificar, chovia muito no momento do ocorrido e a irresponsabilidade de um condutor de veículo de passeio, que em meio a chuva fez uma ultrapassagem, reduzindo a velocidade a sua frente, o obrigando a frear bruscamente, fez com que sua carreta perdesse o impulso na subida que estava, vindo a escorregar na pista molhada. Por sorte a carreta não tombou, o que poderia resultar em graves conseqüências.
Minutos após o ocorrido quilométricos congestionamentos já haviam sido formados em ambos os sentidos da via. Centenas de veículos ficaram parados, impedidos de seguir viagem, mobilizando uma ação conjunta de populares, na tentativa de liberar o tráfego.
Um produtor de soja, próximo ao local do acidente cedeu um pequeno trator, na tentativa de rebocar a carreta. Infelizmente não deu certo. O cabo usado para o reboque não sustentou o peso da carreta, e o trator por sua vez não tinha a força necessária para a ação.
Deram início então a uma nova força tarefa envolvendo o trator e um caminhão baú, dum modelo popularmente conhecido como “Fuscão”. O caminhão baú ficou a frente do trator, que por sua vez tentou somar forças para enfim recolocar a carreta na pista. De novo não deu certo. Cabos novamente foram rompidos.
Inverteram as posições do “fuscão” e do trator. Porém, foi mais uma tentativa frustrada.
A cena atraia muitos curiosos, ao tempo que cada vez mais veículos ficavam “engarrafados”, inclusive ambulâncias de várias cidades, que nos casos de emergência tiveram que buscar rotas alternativas pela zona rural, para chegarem ao destino final.
Por fim, somente após buscarem uma corrente numa fazenda próxima, atracando o “fuscão” que estava carregado com 22 toneladas de peixe a carreta, e o primeiro ao trator, para a alegria e comemoração de todos, a carreta foi recolocada na pista, liberando a trafego na via.
Do momento que o caminhão veio a “patinar” a sua recolocação na pista, foram quase 03 horas de trabalho mútuo, mostrando que a união faz a força em todas as circunstâncias.
Parabenizo todos que doaram sua mão de obra na liberação da via, ao tempo que lamentamos o fato do governo do estado, responsável pela sua manutenção, não disponibilizar nenhum tipo de recurso para ajudar nesses momentos de imprevistos. (Antenor Ferreira).
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